Nós, seres humanos somos sistemas bioelétricos. O nosso coração e o nosso cérebro são regulados por correntes elétricas endógenas que têm um papel importante na atividade neuromuscular. Todo o sistema nervoso envia sinais mediante a transmissão de impulsos elétricos e a maioria das reações bioquímicas envolve processos elétricos.

Os malefícios do telemóvel em nós, seres bioelétricos

O crescente uso da eletricidade e de rádio frequências tais como antenas de rádio, televisão, radar, micro-ondas, Wifi, telemóvel e de baixas frequências tais como redes elétricas, monitores de computador, eletrodomésticos e computadores, veio contribuir para a nossa exposição cada vez maior aos campos elétricos e magnéticos Esta exposição aos campos artificiais leva à interação com processos biológicos fundamentais do corpo humano e mesmo níveis subtis de energia.

A maioria de nós desenvolve a sua atividade diária permanentemente exposto a estas radiações eletromagnéticas que produzem um campo eletromagnético tóxico conhecido como Electromagnetic field (EMF) ou “Poluição Eletromagnética”.

Reconhecimento legal dos malefícios das radiações

A Recomendação do Conselho 1999/519/CE, adotada em 12 de Julho de 1999, relativa à limitação da população aos campos eletromagnéticos (0 Hz – 300 GHz), de acordo com a qual os estados membros devem tomar medidas nesta matéria, nomeadamente de proteção, de informação às populações e de acompanhamento da evolução científica. Diz: “É imperativo proteger a população na comunidade contra os comprovados efeitos adversos para a saúde, suscetíveis de resultar da exposição a campos eletromagnéticos”.

Em resposta a estas preocupações e com o apoio da Organização Mundial de Saúde, foram definidos pelo Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) e pela International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP) limites para a exposição humana. Estes limites foram baseados na assunção científica de que o principal perigo a ser considerado para o limite de exposição humana é decorrente de um excessivo e prejudicial aumento da temperatura do corpo como consequência da exposição a elevadas radiações. Os níveis oficiais atualmente em vigor apenas consideram os riscos térmicos das radiações eletromagnéticas, isto é, se as radiações podem ou não queimar à distância não considerando a interferência dessas radiações com os nossos processos bioquímicos.
Esses níveis de radiação têm o potencial de provocar diferentes sintomas e patologias, largamente investigados por médicos e cientistas.

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