Quando optámos pela experiência da densidade e das emoções, entrámos voluntariamente num labirinto espirálico e a forma como fazemos o caminho leva-nos mais depressa ou mais devagar, com mais sofrimento ou menos sofrimento até ao centro. Alcançar o centro do labirinto é tomar a consciência e despertar para o facto de que não pertencemos ao labirinto e que temos de fazer o caminho de retorno e encontrar a saída.

A humanidade encontra-se dividida entre aqueles que não sabem que estão num labirinto, aqueles que sabem mas acham que têm de sair dele sem antes encontrarem o centro, aqueles que procuram o centro e aqueles que já encontraram o centro e iniciaram o seu caminho de regresso.

Como o caminho é espirálico há momentos em que estamos mais perto do centro e outros mais perto da periferia.  Por isso, por vezes, parece-nos que estamos mais perto da saída, outras vezes mais longe. Não existem retrocessos, apenas caminho.

Neste momento particular da nossa existência no plano denso, novas frequências chegam até nós para ajudar a nossa consciência a desbravar o caminho, ou seja, as emoções desequilibradas, memórias densas e limitações genéticas. A nova realidade que se abre significa mudança. Ou a aceitamos e construímos um novo ser ou a rejeitamos por medo e sofremos. Esta mudança é construída sobre os alicerces das crenças limitadoras que terão de ruir para dar lugar ao novo. Momentaneamente podem até sentir tristeza no processo, porque ainda estão ligados à realidade limitante e acham que estão a perder alguma coisa. Na realidade estão a ganhar uma nova visão e um novo sentir para os quais irão despertar gradativamente.

Estamos no momento em que a realidade e a verdade se revelam em nós e à nossa volta. É efetivamente um momento de mudança. Podemos esperar cada vez mais momentos de desequilibro à nossa volta e mesmo em nós. Em nós teremos de compensar com a focalização intensa no nosso interior e levar uma vida o mais harmoniosa possível. À volta de nós, será a nossa vibração que nos permitirá estar no local certo à hora certa. Por isso, não tenham medo da mudança, do caos, da raiva que rodopiam no mundo, porque o amor é a energia dominante. Os meios de comunicação fazem parecer que o ódio e o medo tomaram conta do mundo mas na realidade é a energia do amor que cresce em todas as direções. É como um rio que procura um novo leito, existe o caos inicial, mas depois tudo volta a ajustar-se.

Sejam bravos e leais à Luz no vosso caminho de retorno.

Anibal Nogueira, 23-07-2016, 16h21

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